MULHERES APODIENSES
STPM JOTA MARIA - MOSSORÓ-RN, 5 DE MARÇO DE 2013 - NESTE LINK VAMOS DESTACAR AS MULHERES APODIENSES QUE FIZERAM E FAZEM PARTE DA HISTÓRIA DE APODI
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sexta-feira, 26 de abril de 2013
ANAILDE DE FREITAS MELO
quarta-feira, 27 de março de 2013
MARIA GOMES DE OLIVEIRA
Natural de Apodi-RN, nascida a 30 de novembro de 1926. Primeira
Reitora de uma Universidade Pública no Brasil, a Universidade Estadual do Rio
Grande do Norte, no período de 1973 a 1977. Iniciou seus primeiros estudos em
sua terra natal, cursando o Primário no Grupo Escolar Ferreira pinto e em
seguida foi estudar na cidade de Mossoró. Na Escola Normal cursou o ginasial e
o pedagógico. Através do Bispo de Mossoró, Dom João Batista Portocarreiro (07/06/1904
- 06/01/1959), beneficiou com uma bolsa do SESI para estudar o curso de Serviço
Social na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal. Ao concluir o
referido curso, retornou para Mossoró onde desenvolveu várias atividades como
fundadora do SESI, funcionária do SESI e SENAI, foi a primeira Secretária de
Educação do município de Mossoró, na gestão do prefeito Raimundo Soares de
Souza (01/07/1920 – 30/10/1996), no período de 1963 a 1969, que lhe conferiu o
título de cidadã mossoroense. Participou juntamente com o professor João Batista
Cascudo Rodrigues (23/06/1934), da fundação da Universidade Estadual do Rio
Grande do Norte e da Faculdade de Serviço Social de Mossoró-FASSO, sendo
diretora desta última, durante oito anos.
Foi Secretaria de Educação do município de Natal, na gestão do prefeito, Dr. Vauban Bezerra de Farias (1924 – 02/04/2006) que lhe conferiu o título de cidadã natalense. Concorreu ao processo para a seleção do corpo docente da UFRN, onde trabalhou no GRUTAC; recebeu também o título DE Amiga da Marinha do Brasil. Em 19 de janeiro de 1973, participou da Lista Tríplice que lhe nomeou reitora da UERN pelo então prefeito de Mossoró, Dr. Antônio Rodrigues de Carvalho (13/806/1927). Recebeu das mãos do professor Francisco Canindé Queiroz Silva, e passou para Gabriel Fernandes de Negreiros.
Foi Secretaria de Educação do município de Natal, na gestão do prefeito, Dr. Vauban Bezerra de Farias (1924 – 02/04/2006) que lhe conferiu o título de cidadã natalense. Concorreu ao processo para a seleção do corpo docente da UFRN, onde trabalhou no GRUTAC; recebeu também o título DE Amiga da Marinha do Brasil. Em 19 de janeiro de 1973, participou da Lista Tríplice que lhe nomeou reitora da UERN pelo então prefeito de Mossoró, Dr. Antônio Rodrigues de Carvalho (13/806/1927). Recebeu das mãos do professor Francisco Canindé Queiroz Silva, e passou para Gabriel Fernandes de Negreiros.
FONTE -PAISAGENS FEMININAS DE APODI, DE VILMACI VIANA, BLOG DE JULLYETTH BEZERRA; FOTO - TUDO DE APODI
segunda-feira, 25 de março de 2013
VICÊNCIA FRANCISCA MOTA
DONA VICÊNCIA
–
A ETERNA REZADEIRA DO POVO APODIENSE
NATURAL DE APODI, NASCIDA A 7 DE OUTUBRO DE 1905 E FALECEU EM 21 DE DEZEMBRO DE 1995. TRABALHOU DURANTE 40 ANOS AMENIZANDO E CURANDO O SOFRIMENTO E A DOR DO POVO DE APODI
FOI A REZADEIRA DE MEUS FILHOS: MARIA PATRÍCIA, JACKSHON, JOTAEMESHON, JULLLYETTH. QUANDO JÚNIOR NASCEU, A MESMA JÁ ESTAVA NO ANDAR DE CIMA
FOTO: MISTURA DE FRASES E PALAVRAS, DE VÁLTER GUERRA
FOI A REZADEIRA DE MEUS FILHOS: MARIA PATRÍCIA, JACKSHON, JOTAEMESHON, JULLLYETTH. QUANDO JÚNIOR NASCEU, A MESMA JÁ ESTAVA NO ANDAR DE CIMA
quinta-feira, 7 de março de 2013
CLEUDIA BEZERRA PACHECO
Natural de Santa Cruz-RN, filha de SEVERINO BEZERRA CAVALCANTI
(06/02/1907 – 26/02/1968), filho de Manoel Severino Cavalcanti e Benedita
Leopoldina Bezerra de Menezes; e de Auta
Pinheiro Bezerra (13/01/1914 – 01/11/2004), filha de João Batista Borges e
Joana Pereira da Rocha. MÃE dos seguintes filhos: SULAMITA BEZERRA PACHECO,CINTHIA
e CARLOS VINICIUS, e avó de JÚLIA
PACHECO DE CARVALHO, Graduada em Geografia e mestre em Ciências Sociais pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É membro da Academia Feminina de
Letras do Rio Grande do Norte e pesquisadora do Ministério da Ciência e
Tecnologia – MCT/CNPq e do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher e
Relações de Gênero – NEPAM – UFRN no qual integra a Base de Pesquisa Gênero e
Políticas Sociais.
FOI professora do
Departamento de Geografia da UFRN e UnP. Autora dos livros ESPAÇOS CRIADOS E
TESTABELECIDOS (em co-autoria),e organizadora do Tempo como testemunha e APODI
– UM OLHAR EM SUA
DIVERSIDADE , em parceria com
J. CARLOS BAUMANN
quarta-feira, 6 de março de 2013
MARIA LENITA MAIA FERREIRA
LENITA FERREIRA, natural de Apodi, nascida
em 24 de março de 1944, filha de José Francisco Maia e de Maria do Carmo
Rodrigues. Casou-se em 17 de abril de 1969, com Francisco Ferreira Sobrinho.
Lenita foi a quinta mulher de Severiano Melo a conquistar uma cadeira na Câmara
Municipal de Severiano Melo, eleita em 1º de outubro de 2000, não conquistou sua reeleição. Atualmente reside
na povoação de Malhada Vermelha, neste município.
FRANCISCA SEGUNDA DE OLIVEIRA
Conhecida popularmente pela alcunha de
‘BEMBEM”, nasceu na povoação de Malhada Vermelha, município de Severiano
Melo, em 27 de maio de 1917, filha de Joaquim Celino de 0liveira, natural de
Apodi, nascido a 28 de outubro de 1881 e falecido em 3 de novembro de 1947,
filho de Sebastião Celino de 0liveira Pinto Filho, este fundador da povoação de
Malhada Vermelha, no ano de 1888 , filho do capitão e deputado provincial
Sebastião Celino de 0liveira Pinto (1819 – 1901) e de Josephina Zenóbia de
0liveira; e de Maria Gomes de 0liveira, natural de Apodi, nascida em 9 de junho
de 1875 e falecida em 10 de maio de 1964, filha de Joaquim Bezerra de Menezes e
de Ana Gomes de 0liveira.
O grande amor de Bembem pela leitura e pela
escrita fazem dela a figura mais carismática da comunidade de Malhada Vermelha.
Com quase 90 anos de idade, a senhora de cabelos brancos e agilidade
indescritível com uma caneta na mão e uma folha em branco, passa a maior
parte do dia debruçada sobre os livros
ou redigindo poesias, que retratam seu amor por sua terra natal e pelas
divindades da religião católica.
A professora mais antiga de Malhada Vermelha
e responsável pelo ensinamento das primeiras letras da maioria dos habitantes
da comunidade. Foi por vários anos diretora da Escola Estadual de Malhada
Vermelha, criada em 1928, a qual foi uma das primeiras alunas desse
estabelecimento de ensino, quando tinha a idade de 11 anos, em 1928, a qual já
deveria ter sido homenageada em vida, dando o seu nome como patrona dessa
escola – ESCOLA ESTADUAL FRANCISCA SEGUNDA DE 0LIVEIRA. Falando nisso... no ano
de 1975, o saudoso vereador Antonio da Rocha Filho requereu que aquela escola
fosse denominada de FRANCISCA SEGUNDA.
Porém, os vereadores na época não foram a favor dessa maravilhosa idéia do edil
Antonio Rocha.
Dona Bembem é autora do Hino da Malhada
Vermelha, como também da bandeira. Como a mesma costuma se referir ao hino que
verificou para homenagear sua terra querida, fundada por seu avô Sebastião
Celino de 0liveira Pinto Filho. “Eu nasci e me criei aqui, mas desde de criança
teve essa fome de leitura, que com o passar dos anos foi aumentando e passando
a fazer versos e composições.
Eis o teor do Hino de Malhada Vermelha
‘MALHADA VERMELHA’, o teu nome
Rebrilhando na pedra rubis
E radiando do fulgor do sete solo
E pérola teu solo bendito
O céu
azul nos cobre
No
teu emblema rebrilha o cruzeiro
Recebe
ó malhada adorada do teu povo
Este
marco de estrela
No Brasil é a estrela que brilha
Lá no céu com muito fulgor
No teu solo bendito se esgota
Do Rio Grande do Norte.
Malhada
Vermelha, o teu nome
Para
sempre em memória ficou
É tão
lindo, Malhada Vermelha o teu nome
Foi o
gado que malhado deixou
A cor vermelha é teu solo
Adorado de um povo feliz
Coração palpita de amor
Do Brasil de astro de granito.
A
escola bem diz seu nome
Refletindo
a luz do saber
Implantando
na inteligência, a Ciência
Do
bem do dever.
Apesar de não possuir formação pedagógica,
Dona Bembem passou a maior parte de sua vida ensinando o que aprendeu com a professora Elisa Bezerra de Menezes,
filha de Adrião Bezerra de Menezes, no final da década de 20, do século XX foi
responsável por sua formação na Escola Isolada de Malhada Vermelha, criada em
1928. Ela estudou seis anos, tempo suficiente para despertar o grande prazer pelos
livros. Isso porque a professora Elisa Menezes era muito boa no que fazia,
revela a professora e poetisa.
Dona Bembem iniciou sua carreira como
professora no ano de 1937, com 20 anos de idade, na Escola de Malhada Vermelha,
à época situada no município de Apodi, e lecionou até os 55 anos, quando foi
aposentada em virtude de ter perdido
quase totalmente a visão, em conseqüência de catarata. Segundo ela, foi o
período mais difícil de sua vida, tendo em vista que ficou 10 anos sem leitura
e a escrita. Foi muito difícil, porque não podia fazer o que mais gostava, mas
depois de muita fé em Deus, resolvi realizar a operação e voltei a ter a visão
total, revela.
A partir da recuperação da visão, Dona Bembem
voltou aos livros e a composição de seus versos. 0s versos da poetisa são
formulados com temas religiosos e líricos. Em todos os festejos religiosos e
acontecimentos importantes em Malhada Vermelha , ela sempre é convocada para
compor o tema de abertura dos eventos, como aconteceu no dia 25 de novembro de
2002, por ocasião da inauguração da Rádio Comunitária de Malhada Vermelha, a FM
Alto 0este (97,8 MHz).
Dona Bembém sempre foi dedicada às letras,
tendo jamais casado. Por isso, passou a criar filhos de suas irmãs e manteve
dois filhos, que hoje são seus únicos familiares direto ainda vivo. Sua vida
sempre foi dedicada aos outros, tanto na leitura e a reza. Ela passa o dia
recebendo as pessoas para ensinar alguma coisa, seja lendo ou escrevendo.
Uma das marcas registradas da sábia poetisa
Francisca Segunda. está também, na composição de homenagem para pessoas que vêm
a falecer em Malhada
Vermelha e região.
No entanto, seus versos são sempre recheados
de declarações de amor à terra em que sempre viveu durante sua existência.
Além, da poesia, ela também é constante a sua devoção e amor ao catolicismo. “A
hóstia santa que foi para você o
alimento”. Que seja para nós também o sustento”.
Dona Bembém é autora de várias poesias
belíssimas. Abaixo transcreveremos um de seus belos sonetos:
PRAIA
Na
onda da praia
Cobrindo
de espuma
O
rastro que pisa
Na
areia desmancha
Tem
cheiro do mar
Que
inebria o sorriso
Do
banhista que gosta
Do
rumor marulhante
Quem
vem lá do mar
Na
areia se amansa
E
beija leve
O
rumor se desliza
Na
brancura da areia
Que
tem sal na espuma
No
clarão do luar
Reflete
pureza
Lá no
céu, das estrelas
Que a
água retrata
Faz o
gozo da praia
Tem
conchas na areia
Que
Deus fez tudo
Fez
terra, e fez mar
Nos
búzios da praia
0
poeta fazem versos
Que encanta o poema
Na
beleza do mar
Que
na areia fez praia
Pra seu
povo banhar
Pra
saúde lhe dar
Na
bonança do mar...
FONTE:
Depoimento de Dona Bembém a este pesquisador e de uma reportagem no jornal
Gazeta do 0este, do dia 8 de dezembro de 2002.
RITA MONTEIRO DE FREITAS CARVALHO
RITA MONTEIRO DE FREITAS CARVALHO, nasceu no povoado de Boa Vista, município
de Severiano Melo, nascida em 8 de
setembro de 1957, filha de Luiz Monteiro de Carvalho e de Maria Régis de
Freitas. Casou-se em 14 de outubro de 1976, com Antonio Lúcio de Carvalho,
natural de Severiano Melo, filho de Francisco Carvalho e de Maria Rodrigues.
Mãe de duas filhas: Francisca Maria e de Francisca Antônia.
Rita Monteiro, educadora que atua sua
profissão de professora no sítio Boa Vista, na Escola Estadual Cassimiro
Monteiro. Ela iniciou sua carreira no dia 1º de março de 1975, cujo período a
Educação Brasileira era direcionada por governos militares, que tinham
objetivos de desenvolver programas e metas, cuja finalidade era trabalhar a
mão-de-obra, para que o indivíduo fortalecesse uma ação de crescimento
econômico do país.
Vale ressaltar que a educadora atua na
área do Ensino Fundamental, antigo 1º grau, ou seja, da 1ª a 4ª séries, onde
existe a variação de lecionar séries diferentes em determinados anos,
justamente pelo fato de haver a necessidade de trabalhar com crianças de faixa
etária heterogênea, assim, sendo possível analisar a formação psicológica de
cada fase da vida da criança, com a finalidade com essa prática enriquecer os
conhecimentos pedagógicos.
A educadora afirma que durante seu tempo de
trabalho, tem enfrentado problemas que não foram fáceis de superá-los, como
classe multi-seriadas, com crianças portadoras de necessidades especiais,
assim, a mesma encontrou dificuldades de
desenvolvê-las, entre esses problemas aparecem a infra-estrutura da Escola, que
não é favorável para desempenhar um trabalho como: aulas de educação física,
sala de estudo.
Porém, nessa perspectiva uma das grandes
dificuldades encontradas foi assumir o cargo de ASG e professora ao mesmo tempo
durante um ano e seis meses, mas tinha algumas vantagens já que naquela época
os discentes eram mais comportados, do que os atuais, desde então não podia
contar com nenhum membro da escola de 8 quilômetros da escola.
Diante das informações da professora em sua
história pedagógica, o período mais significativo foi de 1975 a 1983, pois
nessa época somente 3 professores, pois
quem tinha mais respeito à cultura e ao professor, haja vista que, quem tinha o cargo de professor era considerada uma das
pessoas mais importantes da comunidade,
Entretanto, não atuou na área de 1º grau
maior, mas lecionou durante 3 anos no MOBRAL (criado no governo de Artur da
Costa e Silva – 15/3/1867 – 31/8/1969), em 15 de dezembro de 1967) – Movimento Brasileiro
Alfabetização, onde ambas propostas de trabalho existentes na época eram
bastantes “tradicionais”, ou seja, o método em que o professor era o dono do
saber, o aluno não podia interferir em nada que fosse exposto em sala de aula,
além do mais existia uma plena autonomia. Mas hoje o professor não pode
argumentar que o docente exerce a função de mediador e incentivador na sala de
aula, porém, isso vem ocorrendo devido aos métodos implantados nas escolas,
embora existam algumas que seguem algumas regras do método tradicional, mas
estão tentando inovar seus conhecimentos para melhor desempenho do trabalho,
através de um novo método. “O Construtivo”, que está se integrando muito bem
nas escolas, pois no momento que se pode trabalhar a realidade do aluno, há um
melhor relacionamento sadio, sendo que os conhecimentos são divididos, ou seja,
professor aprende com o aluno e o aluno com o professor.
Frisa-se que na época em que era aplicado o
tradicional, o objetivo dos conteúdos de 1ª a 4ª série, era direcionado para há
preparar o indivíduo com um cidadão digno de seus direitos.
No MOBRAL, o objetivo que o método de
trabalho pretendia alcançar, era mais audacioso, pois queria que os alunos
aprendessem principalmente o nome, para com isso votar. Porém esses métodos
propostos pela educação, geravam a vontade algo mais nos alunos, isto é, o
aluno teria que ter outro tipo de conhecimento sem que fosse esse. No qual lhe
era direcionado. A partir desse momento a professora relata ter começado suas
aulas, na finalidade do educando usufruir uma educação que pudesse lhe
proporcionar melhoria para sua vida como cidadão. Essas aulas eram
transformadas, através de cartazes, que constava de frases, onde tinha o
objetivo de mostrar a realidade de um país político e econômico, para que eles
começassem a buscar seus direitos de indivíduos numa sociedade.
No entanto, não era suficiente o esforço,
pois não tinha recursos adequados para essa educação, o que existia eram livros
que tinham o currículo de alienar alunos e professores. Nos dias atuais existem
livros baseados no construtivismo, e se torna possível fazer uma análise
crítica, do desenvolvimento de um país
político, já que o apoio do FUNDEF-Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental
e do MEC, favorece a distribuição de livros e materiais escolares para os
alunos, e melhoria de salário para os professores, assim se torna uma
importante iniciativa para melhorar o desenvolvimento da aprendizagem dos
alunos.
Assim, a história da educação vai
transformando-se, através de projetos elaborados pelo governo federal e
estadual que por meio de profissionais da Educação, onde atuam na universidade,
apliquem cursos de Atualização Curricular com a finalidade de transformar o
método de ensino, que no qual já não eram mais adequados aplica-los, numa era
de globalização, porém se continuássemos a lecionar da mesma forma que antes,
iríamos tornar inexperientes para atender as suas necessidades.
A partir desses cursos foi dado início a
trabalhos coletivos, onde o corpo docente da escola passou a trocar idéias com
supervisores, coordenadores e professores que atuam em outras áreas, o
incentivo escolar foi muito produtivo, de modo que, a contribuição que a escola
passou a desenvolver no educando foi mais inovadora, sendo mais fácil esclarecer
para o mesmo conteúdo críticos, onde era possível rever a história atual e
confrontar-la com o passado. Nessa
direção o educando iniciaria uma fase de desenvolver seus próprios conceitos,
que frisaria a evolução, ou seja, a transformação que a educação passaria a
ter.
Nessa perspectiva, poderíamos rever a
educação tecnicista e utilitária, de preparação do homem para o mercado de
trabalho, e essa educação é elaborada de
forma que haja referência no exercício da cidadania ao indivíduo.
Porém, com vista essa forma de educação, onde
muda constantemente, é possível descrever a determinação de alguns alunos, que
se transformaram em profissionais competentes, no qual exerce funções de grande
importância para a sociedade. Entretanto, diante do trabalho exercido pela
professora a mesma argumentar que mesmo com dificuldades econômicas, que a
profissão não dispõe de salários dignos de trabalhador, a única gratificação
que tem hoje é de ver ex-alunos: professores, diretor de hospital, além de que
existem estudantes na área de odontologia, contribuinte no exercício
brasileiro, entre outras especificações.
Para finalizar, a educadora argumenta que
estes são os únicos motivos que lhes fez feliz e ajuda a renovar forças para
continuar sua jornada de trabalhar.
FONTE: Trabalho realizado por Antonia Diva
Barra Pinto, Francisco Geovanny Lucena Melo Barra e Maria Dione Barra Gomes
Pinto junto a professora Rita Monteiro de Freitas Carvalho, educadora do ensino
fundamental na Escola Estadual Cassimiro Monteiro, povoado de Boa Vista. Além
de depoimento prestado pela mesma a este
pesquisador.
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