TERRAS POTIGUARES NEWS

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quarta-feira, 27 de março de 2013

MARIA GOMES DE OLIVEIRA


PRIMEIRA REITORA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA NO BRASIL

Natural de Apodi-RN, nascida a 30 de novembro de 1926. Primeira Reitora de uma Universidade Pública no Brasil, a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, no período de 1973 a 1977. Iniciou seus primeiros estudos em sua terra natal, cursando o Primário no Grupo Escolar Ferreira pinto e em seguida foi estudar na cidade de Mossoró. Na Escola Normal cursou o ginasial e o pedagógico. Através do Bispo de Mossoró, Dom João Batista Portocarreiro (07/06/1904 - 06/01/1959), beneficiou com uma bolsa do SESI para estudar o curso de Serviço Social na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal. Ao concluir o referido curso, retornou para Mossoró onde desenvolveu várias atividades como fundadora do SESI, funcionária do SESI e SENAI, foi a primeira Secretária de Educação do município de Mossoró, na gestão do prefeito Raimundo Soares de Souza (01/07/1920 – 30/10/1996), no período de 1963 a 1969, que lhe conferiu o título de cidadã mossoroense. Participou juntamente com o professor João Batista Cascudo Rodrigues (23/06/1934), da fundação da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte e da Faculdade de Serviço Social de Mossoró-FASSO, sendo diretora desta última, durante oito anos. 
Foi Secretaria de Educação do município de Natal, na gestão do prefeito, Dr. Vauban Bezerra de Farias (1924 – 02/04/2006) que lhe conferiu o título de cidadã natalense. Concorreu ao processo para a seleção do corpo docente da UFRN, onde trabalhou no GRUTAC; recebeu também o título DE Amiga da Marinha do Brasil. Em 19 de janeiro de 1973, participou da Lista Tríplice que lhe nomeou reitora da UERN pelo então prefeito de Mossoró, Dr. Antônio Rodrigues de Carvalho (13/806/1927). Recebeu das mãos do professor Francisco Canindé Queiroz Silva, e passou para Gabriel Fernandes de Negreiros. 

FONTE -PAISAGENS FEMININAS DE APODI, DE VILMACI VIANA, BLOG DE JULLYETTH BEZERRA; FOTO - TUDO DE APODI

segunda-feira, 25 de março de 2013

VICÊNCIA FRANCISCA MOTA


DONA VICÊNCIA 
A ETERNA REZADEIRA DO POVO APODIENSE

NATURAL DE APODI, NASCIDA A 7 DE OUTUBRO DE 1905 E FALECEU EM 21 DE DEZEMBRO DE 1995. TRABALHOU DURANTE 40 ANOS AMENIZANDO E CURANDO O SOFRIMENTO E A DOR DO POVO DE APODI
FOI A REZADEIRA DE MEUS FILHOS: MARIA PATRÍCIA, JACKSHON, JOTAEMESHON, JULLLYETTH. QUANDO JÚNIOR NASCEU, A MESMA JÁ ESTAVA NO ANDAR DE CIMA
FOTO: MISTURA DE FRASES E PALAVRAS, DE VÁLTER GUERRA

quinta-feira, 7 de março de 2013

CLEUDIA BEZERRA PACHECO


 Natural de Santa Cruz-RN, filha de SEVERINO BEZERRA CAVALCANTI (06/02/1907 – 26/02/1968), filho de Manoel Severino Cavalcanti e Benedita Leopoldina Bezerra de Menezes; e de  Auta Pinheiro Bezerra (13/01/1914 – 01/11/2004), filha de João Batista Borges e Joana Pereira da Rocha. MÃE dos seguintes filhos: SULAMITA BEZERRA PACHECO,CINTHIA e CARLOS VINICIUS, e avó de  JÚLIA PACHECO DE CARVALHO, Graduada em Geografia e mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É membro da Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Norte e pesquisadora do Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT/CNPq e do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher e Relações de Gênero – NEPAM – UFRN no qual integra a Base de Pesquisa Gênero e Políticas Sociais.
      FOI professora do Departamento de Geografia da UFRN e UnP. Autora dos livros ESPAÇOS CRIADOS E TESTABELECIDOS (em co-autoria),e organizadora do Tempo como testemunha e APODI – UM OLHAR EM SUA DIVERSIDADE, em parceria com  J. CARLOS BAUMANN

quarta-feira, 6 de março de 2013

MARIA LENITA MAIA FERREIRA

 LENITA FERREIRA, natural de Apodi, nascida em 24 de março de 1944, filha de José Francisco Maia e de Maria do Carmo Rodrigues. Casou-se em 17 de abril de 1969, com Francisco Ferreira Sobrinho. Lenita foi a quinta mulher de Severiano Melo a conquistar uma cadeira na Câmara Municipal de Severiano Melo, eleita em 1º de outubro de 2000, não  conquistou sua reeleição. Atualmente reside na povoação de Malhada Vermelha, neste município.

FRANCISCA SEGUNDA DE OLIVEIRA


    Conhecida popularmente pela alcunha de  ‘BEMBEM”, nasceu na povoação de Malhada Vermelha, município de Severiano Melo, em 27 de maio de 1917, filha de Joaquim Celino de 0liveira, natural de Apodi, nascido a 28 de outubro de 1881 e falecido em 3 de novembro de 1947, filho de Sebastião Celino de 0liveira Pinto Filho, este fundador da povoação de Malhada Vermelha, no ano de 1888 , filho do capitão e deputado provincial Sebastião Celino de 0liveira Pinto (1819 – 1901) e de Josephina Zenóbia de 0liveira; e de Maria Gomes de 0liveira, natural de Apodi, nascida em 9 de junho de 1875 e falecida em 10 de maio de 1964, filha de Joaquim Bezerra de Menezes e de Ana Gomes de 0liveira.
   O grande amor de Bembem pela leitura e pela escrita fazem dela a figura mais carismática da comunidade de Malhada Vermelha. Com quase 90 anos de idade, a senhora de cabelos brancos e agilidade indescritível com uma caneta na mão e uma folha em branco, passa a maior parte  do dia debruçada sobre os livros ou redigindo poesias, que retratam seu amor por sua terra natal e pelas divindades da religião católica.
   A professora mais antiga de Malhada Vermelha e responsável pelo ensinamento das primeiras letras da maioria dos habitantes da comunidade. Foi por vários anos diretora da Escola Estadual de Malhada Vermelha, criada em 1928, a qual foi uma das primeiras alunas desse estabelecimento de ensino, quando tinha a idade de 11 anos, em 1928, a qual já deveria ter sido homenageada em vida, dando o seu nome como patrona dessa escola – ESCOLA ESTADUAL FRANCISCA SEGUNDA DE 0LIVEIRA. Falando nisso... no ano de 1975, o saudoso vereador Antonio da Rocha Filho requereu que aquela escola fosse denominada de  FRANCISCA SEGUNDA. Porém, os vereadores na época não foram a favor dessa maravilhosa idéia do edil Antonio Rocha.
   Dona Bembem é autora do Hino da Malhada Vermelha, como também da bandeira. Como a mesma costuma se referir ao hino que verificou para homenagear sua terra querida, fundada por seu avô Sebastião Celino de 0liveira Pinto Filho. “Eu nasci e me criei aqui, mas desde de criança teve essa fome de leitura, que com o passar dos anos foi aumentando e passando a fazer versos e composições.
   Eis o teor do Hino de Malhada Vermelha
   ‘MALHADA VERMELHA’, o teu nome
   Rebrilhando na pedra rubis
   E radiando do fulgor do sete solo
   E pérola teu solo bendito
O céu azul nos cobre
No teu emblema rebrilha o cruzeiro
Recebe ó malhada adorada do teu povo
Este marco de estrela
   No Brasil é a estrela que brilha
   Lá no céu com muito fulgor
   No teu solo bendito se esgota
   Do Rio Grande do Norte.
Malhada Vermelha, o teu nome
Para sempre em memória ficou
É tão lindo, Malhada Vermelha o teu nome
Foi o gado que malhado deixou
   A cor vermelha é teu solo
   Adorado de um povo feliz
   Coração palpita de amor
   Do Brasil de astro de granito.
A escola bem diz seu nome
Refletindo a luz do saber
Implantando na inteligência, a Ciência
Do bem do dever.
   Apesar de não possuir formação pedagógica, Dona Bembem passou a maior parte de sua vida ensinando o que aprendeu  com a professora Elisa Bezerra de Menezes, filha de Adrião Bezerra de Menezes, no final da década de 20, do século XX foi responsável por sua formação na Escola Isolada de Malhada Vermelha, criada em 1928. Ela estudou seis anos, tempo suficiente para despertar o grande prazer pelos livros. Isso porque a professora Elisa Menezes era muito boa no que fazia, revela a professora e poetisa.
   Dona Bembem iniciou sua carreira como professora no ano de 1937, com 20 anos de idade, na Escola de Malhada Vermelha, à época situada no município de Apodi, e lecionou até os 55 anos, quando foi aposentada  em virtude de ter perdido quase totalmente a visão, em conseqüência de catarata. Segundo ela, foi o período mais difícil de sua vida, tendo em vista que ficou 10 anos sem leitura e a escrita. Foi muito difícil, porque não podia fazer o que mais gostava, mas depois de muita fé em Deus, resolvi realizar a operação e voltei a ter a visão total, revela.
   A partir da recuperação da visão, Dona Bembem voltou aos livros e a composição de seus versos. 0s versos da poetisa são formulados com temas religiosos e líricos. Em todos os festejos religiosos e acontecimentos importantes em Malhada Vermelha, ela sempre é convocada para compor o tema de abertura dos eventos, como aconteceu no dia 25 de novembro de 2002, por ocasião da inauguração da Rádio Comunitária de Malhada Vermelha, a FM Alto 0este (97,8  MHz).
   Dona Bembém sempre foi dedicada às letras, tendo jamais casado. Por isso, passou a criar filhos de suas irmãs e manteve dois filhos, que hoje são seus únicos familiares direto ainda vivo. Sua vida sempre foi dedicada aos outros, tanto na leitura e a reza. Ela passa o dia recebendo as pessoas para ensinar alguma coisa, seja lendo ou escrevendo.
   Uma das marcas registradas da sábia poetisa Francisca Segunda. está também, na composição de homenagem para pessoas que vêm a falecer em Malhada Vermelha e região.
   No entanto, seus versos são sempre recheados de declarações de amor à terra em que sempre viveu durante sua existência. Além, da poesia, ela também é constante a sua devoção e amor ao catolicismo. “A hóstia santa que foi para você  o alimento”. Que seja para nós também o sustento”.
   Dona Bembém é autora de várias poesias belíssimas. Abaixo transcreveremos um de seus belos sonetos:
PRAIA
Na onda da praia
Cobrindo de espuma
O rastro que pisa
Na areia desmancha
Tem cheiro do mar
Que inebria o sorriso
Do banhista que gosta
Do rumor marulhante
Quem vem lá do mar
Na areia se amansa
E beija leve
O rumor se desliza
Na brancura da areia
Que tem sal na espuma
No clarão do luar
Reflete pureza
Lá no céu, das estrelas
Que a água retrata
Faz o gozo da praia
Tem conchas na areia
Que Deus fez tudo
Fez terra, e fez mar
Nos búzios da praia
0 poeta fazem versos
Que  encanta o poema
Na beleza do mar
Que na areia fez praia
Pra seu povo banhar
Pra saúde lhe dar
Na bonança do mar...
FONTE: Depoimento de Dona Bembém a este pesquisador e de uma reportagem no jornal Gazeta do 0este, do dia 8 de dezembro de 2002.

RITA MONTEIRO DE FREITAS CARVALHO


RITA MONTEIRO DE FREITAS CARVALHO, nasceu no povoado de Boa Vista, município de Severiano Melo, nascida em  8 de setembro de 1957, filha de Luiz Monteiro de Carvalho e de Maria Régis de Freitas. Casou-se em 14 de outubro de 1976, com Antonio Lúcio de Carvalho, natural de Severiano Melo, filho de Francisco Carvalho e de Maria Rodrigues. Mãe de duas filhas: Francisca Maria e de Francisca Antônia.
   Rita Monteiro, educadora que atua sua profissão de professora no sítio Boa Vista, na Escola Estadual Cassimiro Monteiro. Ela iniciou sua carreira no dia 1º de março de 1975, cujo período a Educação Brasileira era direcionada por governos militares, que tinham objetivos de desenvolver programas e metas, cuja finalidade era trabalhar a mão-de-obra, para que o indivíduo fortalecesse uma ação de crescimento econômico do país.
        Vale ressaltar que a educadora atua na área do Ensino Fundamental, antigo 1º grau, ou seja, da 1ª a 4ª séries, onde existe a variação de lecionar séries diferentes em determinados anos, justamente pelo fato de haver a necessidade de trabalhar com crianças de faixa etária heterogênea, assim, sendo possível analisar a formação psicológica de cada fase da vida da criança, com a finalidade com essa prática enriquecer os conhecimentos pedagógicos.
   A educadora afirma que durante seu tempo de trabalho, tem enfrentado problemas que não foram fáceis de superá-los, como classe multi-seriadas, com crianças portadoras de necessidades especiais, assim, a  mesma encontrou dificuldades de desenvolvê-las, entre esses problemas aparecem a infra-estrutura da Escola, que não é favorável para desempenhar um trabalho como: aulas de educação física, sala de estudo.
   Porém, nessa perspectiva uma das grandes dificuldades encontradas foi assumir o cargo de ASG e professora ao mesmo tempo durante um ano e seis meses, mas tinha algumas vantagens já que naquela época os discentes eram mais comportados, do que os atuais, desde então não podia contar com nenhum membro da escola de 8 quilômetros da escola.
   Diante das informações da professora em sua história pedagógica, o período mais significativo foi de 1975 a 1983, pois nessa  época somente 3 professores, pois quem tinha mais respeito à cultura e ao professor,  haja vista que, quem tinha  o cargo de professor era considerada uma das pessoas mais importantes da comunidade,
   Entretanto, não atuou na área de 1º grau maior, mas lecionou durante 3 anos no MOBRAL (criado no governo de Artur da Costa e Silva – 15/3/1867 – 31/8/1969), em 15 de dezembro de 1967) – Movimento Brasileiro Alfabetização, onde ambas propostas de trabalho existentes na época eram bastantes “tradicionais”, ou seja, o método em que o professor era o dono do saber, o aluno não podia interferir em nada que fosse exposto em sala de aula, além do mais existia uma plena autonomia. Mas hoje o professor não pode argumentar que o docente exerce a função de mediador e incentivador na sala de aula, porém, isso vem ocorrendo devido aos métodos implantados nas escolas, embora existam algumas que seguem algumas regras do método tradicional, mas estão tentando inovar seus conhecimentos para melhor desempenho do trabalho, através de um novo método. “O Construtivo”, que está se integrando muito bem nas escolas, pois no momento que se pode trabalhar a realidade do aluno, há um melhor relacionamento sadio, sendo que os conhecimentos são divididos, ou seja, professor aprende com o aluno e o aluno com o professor.
   Frisa-se que na época em que era aplicado o tradicional, o objetivo dos conteúdos de 1ª a 4ª série, era direcionado para há preparar o indivíduo com um cidadão digno de seus direitos.
   No MOBRAL, o objetivo que o método de trabalho pretendia alcançar, era mais audacioso, pois queria que os alunos aprendessem principalmente o nome, para com isso votar. Porém esses métodos propostos pela educação, geravam a vontade algo mais nos alunos, isto é, o aluno teria que ter outro tipo de conhecimento sem que fosse esse. No qual lhe era direcionado. A partir desse momento a professora relata ter começado suas aulas, na finalidade do educando usufruir uma educação que pudesse lhe proporcionar melhoria para sua vida como cidadão. Essas aulas eram transformadas, através de cartazes, que constava de frases, onde tinha o objetivo de mostrar a realidade de um país político e econômico, para que eles começassem a buscar seus direitos de indivíduos numa sociedade.
   No entanto, não era suficiente o esforço, pois não tinha recursos adequados para essa educação, o que existia eram livros que tinham o currículo de alienar alunos e professores. Nos dias atuais existem livros baseados no construtivismo, e se torna possível fazer uma análise crítica, do  desenvolvimento de um país político, já que o apoio do FUNDEF-Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e do MEC, favorece a distribuição de livros e materiais escolares para os alunos, e melhoria de salário para os professores, assim se torna uma importante iniciativa para melhorar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
   Assim, a história da educação vai transformando-se, através de projetos elaborados pelo governo federal e estadual que por meio de profissionais da Educação, onde atuam na universidade, apliquem cursos de Atualização Curricular com a finalidade de transformar o método de ensino, que no qual já não eram mais adequados aplica-los, numa era de globalização, porém se continuássemos a lecionar da mesma forma que antes, iríamos tornar inexperientes para atender as suas necessidades.
   A partir desses cursos foi dado início a trabalhos coletivos, onde o corpo docente da escola passou a trocar idéias com supervisores, coordenadores e professores que atuam em outras áreas, o incentivo escolar foi muito produtivo, de modo que, a contribuição que a escola passou a desenvolver no educando foi mais inovadora, sendo mais fácil esclarecer para o mesmo conteúdo críticos, onde era possível rever a história atual e confrontar-la com o passado.  Nessa direção o educando iniciaria uma fase de desenvolver seus próprios conceitos, que frisaria a evolução, ou seja, a transformação que a educação passaria a ter.
   Nessa perspectiva, poderíamos rever a educação tecnicista e utilitária, de preparação do homem para o mercado de trabalho, e essa educação é  elaborada de forma que haja referência no exercício da cidadania ao indivíduo.
   Porém, com vista essa forma de educação, onde muda constantemente, é possível descrever a determinação de alguns alunos, que se transformaram em profissionais competentes, no qual exerce funções de grande importância para a sociedade. Entretanto, diante do trabalho exercido pela professora a mesma argumentar que mesmo com dificuldades econômicas, que a profissão não dispõe de salários dignos de trabalhador, a única gratificação que tem hoje é de ver ex-alunos: professores, diretor de hospital, além de que existem estudantes na área de odontologia, contribuinte no exercício brasileiro, entre outras especificações.
   Para finalizar, a educadora argumenta que estes são os únicos motivos que lhes fez feliz e ajuda a renovar forças para continuar sua jornada de trabalhar.
   FONTE: Trabalho realizado por Antonia Diva Barra Pinto, Francisco Geovanny Lucena Melo Barra e Maria Dione Barra Gomes Pinto junto a professora Rita Monteiro de Freitas Carvalho, educadora do ensino fundamental na Escola Estadual Cassimiro Monteiro, povoado de Boa Vista. Além de depoimento prestado  pela mesma a este pesquisador.

ZILDA AUGUSTA DE PAIVA


ZILDA AUGUSTA DE PAIVA, natural de Apodi, nascida em 20 de janeiro de 1913 e falecida em 25 de abril de 1993, filha de Francisco Augusto de Paiva e de Flora Gomes de Paiva. Era casada com Joaquim Vicente de Melo. Ela foi diretora da Escola Estadual Severiano Melo, no período de  1965 a 1968. É patrona de uma escola municipal, situada na Rua João Severiano, s/nº, criada pelo prefeito Silvestre Monteiro, em sua primeira administração.

EMILIA DE HOLANDA MELO


EMILIA DE HOLANDA MELO, natural de Apodi, nascida em 7 de setembro de 1913, filha de Antonio de Holanda Melo e de Amélia Holanda de Melo. Casada com Aristides Regis de Paiva, mãe de dois filhos: FRANCISCO DE ASSIS DE PAIVA, casado com Maria de Lourdes e Maria do Socorro Holanda Paiva. Dona Emilia foi a primeira professora do sítio Passagem Limpa, no município de Severiano Melo, a qual era uma professora abnegada, que viveu sem visar recompensa pelo valioso serviço que prestava às comunidades de Santo Antônio e Passagem Limpa, além de outras comunidades, ensinando as primeiras letras a várias gerações residentes nessas comunidades.

MARIA DA CONCEIÇÃO MELO


MARIA DA CONCEIÇÃO MELO, nascido no então povoado de Bom Lugar, atual cidade de Severiano Melo, em 8 de dezembro de 1918, filha de João Batista de Melo e de  Maria Régis de Melo. Casou-se com Luiz Gonzaga de Freitas, natural de Apodi, nascido em 5 de março de 1919 e falecido em 26 de junho de 2002. Dona Maria Melo foi a primeira professora de Severiano Melo, e teve como primeiro professor o senhor João Canuto, na escola particular de Bom Lugar, pertencente ao senhor Severiano Régis de Melo. Muito jovem,  Maria Melo transferiu-se para a cidade de Mossoró, onde estudou no Colégio das Irmãs. Como se seu pai na época estava com dificuldades para trabalhar, ela teve que retornar a sua terra natal. Seu avô, Severiano Melo, chefe político de Bom Lugar, conseguiu junto ao senhor Coronel Lucas Pinto, prefeito de Apodi, a criação de uma Escola em Bom Lugar. Com o feito realizado, Severiano Melo com sua influência política na região, nomeou Maria Melo como professora dessa escola, se tornando assim, a primeira professora desta comunidade. Em 1948, com a criação da Escola Isolada de Bom Lugar, pertencente a rede estadual de ensino, Maria Melo foi a primeira professora desse estabelecimento de ensino.
            Portanto, Maria Melo foi a responsável pelo ensinamento das primeiras letras para várias gerações de Severiano Melo. Foi uma professora abnegada, que ensinou por mais de 30 anos sem visar recompensa valiosa pelo seu trabalho no magistério de sua terra nata. Dona Maria Melo faleceu no dia 17 de abril de 2006, com 88 anos

JOVINA HOLANDA CAVALCANTE


JOVINA HOLANDA CAVALCANTE, natural de Apodi, nascida em 12 de outubro de 1913 e falecida em 11 de outubro de 2004, filha de  Teofílio de Holanda Sobrinho e(5/4/1885 – 11/5/1967) e de Maria Jovina Campelo de Holanda (9/3/1891 – 16/11/1990).      Casado  Rivardávia Holanda Sobrinho (20/6/1915 – 1/9/1994), filho de Bevenuto Holanda Cavalcante e de Laurinda Holanda Cavalcante. Dona Juvina era dona de uma grande inteligência, sua cabeça era um verdadeiro computador, sabia de muitos fatos históricos sobre o município de Severiano Melo.  Foi dona do casarão da fazenda  Passagem Limpa, construída no ano de 1855.

RAIMUNDA ALVES DA COSTA


PRIMEIRA VEREADORA DE APODI

RAIMUNDA ALVES DA COSTA, natural de Apodi-RN, nascida a 21 de julho de 1921, no sítio Santa Rosa e faleceu em sua terra natal em 13 de fevereiro de 1993, filha de Manuel Pedro Viana e de Francisca Antonia de Oliveira. Era uma das lideranças daquela comunidade, tendo sido a primeira mulher a assumir a Câmara Municipal de Apodi o cargo de vereadora de Apodi. Ela não foi eleita, nas eleições de 1968, e sim, a mesma conquistou a primeira suplência e assumiu a titularidade, deixando este fato para a história do Apodi, já que a primeira mulher a ser eleita em Apodi foi Maria de Fátima, porém, a mesma não é apodiense e sim, de Taboleiro Grande-RN. Era casada com FRANCISCO MOREIRA DE SOUZA, vulgo CHICO SANTINO, natural de Apodi, nascido em 7 de março de 1917, filho de Santino Moreira de Oliveira e de Francisca Cândida de Assis.

terça-feira, 5 de março de 2013

ARTEMIZA MARIA DE OLIVEIRA

ARTEMIZA MARIA DE OLIVEIRA, natural de   Apodi, nascida em 18 de setembro de 1893 e falecida em 5 de agosto de 1987. Casada com Luiz Marinho de Oliveira, natural de Apodi, nascido em 31 de outubro de 1889 e falecido em 24 de outubro de 1979

ALICE MAGNO PINTO

Natural de Apodi, nascida a 22 de abril de 1926, filha de MIGUEL FERREIRA FREIRE (30-05-1864 - 17-11-1937) e de  JOANA MAGNO PINTO (25-11-1885 - 14-11-2959). Alice faleceu no dia 5 de março de 1992

ANA ROSA EMÍLIA


          ANA ROSA EMÍLIA, natural de Pernambuco, nascida em 22 de janeiro de 1824 e falecida em Caraúbas em 01/06/1910. Ela foi a primeira professora de Apodi, nomeada por concurso para ensinar na cadeira de Meninas, criada pela Lei Provincial nº 309, de 3 de agosto de 1935.

FRANCISCA GOMES TORRES


 Dona TOTA, natural de Apodi, nascida em 7 de fevereiro de 1939 e falecida em 9 de julho de 2005, filha de Sabino José dos Santos e de Joana Batista Filha. Casou-se em primeiras núpcias em 15 de julho de 1957, com SEBASTIÃO VIANA DA COSTA, natural de Apodi, nascido em 7 de janeiro de 1935 , filho de Cassimiro Miliano da Costa e de Sebastiana Viana da Costa, o qual faleceu em 9 de abril de 1960. Ficando viúva  Dona Tota casou-se em segundas núpcias em 10 de outubro de 1968, com ANTONIO JARDIM TORES, natural de Itaú-RN, nascido em 8 de janeiro de 1924, filho de Francisco Jardim Torres e de Ângela Maria da Conceição, falecido em 2 de setembro de 1989.
             Depois da segunda viuvez, dona Tota passou a dedicar-se inteiramente a religião católica, participando de todas as missas e reuniões religiosas na Paróquia de Apodi. Era membro da Legião de Maria, se tornando assim uma verdadeira selva de Deus, por isso mesmo seu sepultamento no Cemitério Público São João Batista foi registrando um grande de número de amigos e amigas. Ela só fez o bem ao povo apodiense.

MARCULINA FERREIRA PINTO


             MARCULINA FERREIRA PINTO, natural de Apodi-RN, nascida no ano de 1878 e falecida em 10 de outubro de 1965, filha de Antonio Rufino de Souto. Era casada com Pedro Ferreira, mãe de Raimundo Ferreira e avó do saudoso Sobrinho Ferreira. Ela é patrona da Maternidade da povoação de Malhada Vermelha, inaugurada em 22 de março de 1986.

MARIA HOLANDA VIERA

MARIA HOLANDA VIERA, natural de Apodi, nascida em 5 de novembro de 1847 e  falecida e em 16 de abril de 1936, filha de Umbelino Tomaz de Aquino e de Maria Holanda Cavalcante. Primeira proprietária do Casarão da Fazenda Passagem Limpa, no município de Apodi, construído pelo seu esposo, o senhor Laurindo de Holanda Cavalcante(1864 – 1931).

MARIA REGIS DE MELO


                 MARIA REGIS DE MELO,  conhecida popularmente por dona Mariinha, natural de Apodi, nascida em 23 de setembro de 1898 e falecida em 22 de janeiro de 1974, filha de Severiano Regis de Melo e de  Joana Maria              Regis de Melo. Casada com João Batista Melo. Foi uma das primeiras mulheres de Severiano Melo. É patrona do Centro Social do Idoso de Severiano Melo, localizado na Rua  João Severiano de Melo, inaugurado em  4 de setembro de 1994.

RITA MARIA DA LUZ

RITA MARIA DA LUZ, natural de Apodi, nascida edm 2 de fevereiro de 1929 e falecida em  5 de outubro de 1982, filha de  Luiz Marinho de Oliveira  (31/10/1889 – 24/10/1979) e de  Artemiza Maria de Oliveira (18/9/1893 – 5/8/1987). Casada com  Benedito Bezerra de Morais, natural de Apodi, nascido em  5 de outubro de 1928, filho de Pedro de Morais e de Isabel Virginia de Oliveira

MARGARIDA DE FREITAS

MARGARIDA DE FREITAS, natural de  de Nossa Senhora das Neves, Paraíba, nascida no ano de 1652, filha de Matias de Freitas Nogueirav e de Antonia Nogueira Ferreira. Margarida, hoje nome de rua, foi uma das primeiras colonizadoras dos sertões apodiense em 1860. Casou-se em primeiras núpcias com José da Rocha Bezerra e em segundas núpcias em 1681 com Manuel de Carvalho Tinoco. Faleceu em sua fazenda ‘São Lourenço’, em Apodi no dia 8 de julho de 1772

LAURINDA HOLANDA CAVALCANTE

        Natural de Apodi, nascida em 16 de junho de 1880 e falecida em 5 de maio de 1940, filha de Vitalino de Holanda Cavalcante e de Salustiana de Holanda Cavalcante. Segunda proprietária do casarão da fazenda Passagem Limpa, município de Apodi, Construída no ano de 1855. Era casada com Bevenuto Holanda Cavalcante, mãe de Rivardávia, Neném Holanda e Maria Holanda. 

ISABEL JOAQUINA DE JESUS


     – TRONCO DA FAMÍLIA RÉGIS,  MELO CAVALCANTE DE SEVERIANO MELO E REGIÃO – nascida a 9 de março de 1840 e falecida em 23 de junho de 1922, filha de João Régis Cavalcante (17/5/1819 –21/7/1899), filho de Domingos Alves Ferreira Cavalcante (18/09/1752 – 20/11/1830) e de Maria Joana do Espírito Santo; e de Isabel Joaquina de Jesus, filha do Capitão Vicente Ferreira Pinto(23/7/1787 -15/6/1847), filho de Alexandre Pinto Machado (tronco inicial da família Pinto de Apodi e região) e de Anna Joaquina da Apresentação (22/08/1747 – 03/09/1821). Casou-se em 23 de junho de 1857, com apenas 17 anos de idade, com o jovem José da Costa Melo, natural de Campo Grande-RN, nascido a 7 de novembro de 1836 e falecido em  28 de março de 1916.

SALUSTIANA HOLANDA NUNES

SALUSTIANA HOLANDA NUNES, nasceu na então povoação e atual cidade de Potiretama-Ce, nascida em 9 de dezembro de 1934, filha de João Elesbão de Freitas e de Maria Isalta de Holanda. Casada com Francisco de Holanda Melo, vulgo “Milton Holanda”, Ela foi a primeira diretora da Escola Estadual Américo Holanda, na localidade de Santo Antônio.

MARIA DE LOURDES MOTA DE ACETO


MARIA DE LOURDES 
Natural de PORTALEGRE-RN, nascida 20 de março de l926, filha de José Ferreira da Mota e de Maria Idalina de Aceto Mota. Ainda criança, Transferiu-se com seus pais parra o vale do Apodi, indo residir no sítio Caboclo, posteriormente transferiu-se para Pedra de Abelhas, atual cidade de Felipe Guerra.Casou-se com seu parente SEBASTIÃO NORONHA DA MOTA.Participou efetivamente de organizações religiosas da Igreja Católica.Colaborou com obras sociais em Apodi, tendo dirigido com eficiência o Clube de Mães. Foi professora por vários anos na zona rural, por isso lhe rendeu ser patrona de uma escola municipal na cidade de APODI, situada na zona urbana.

Acerca de mim

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SOU TRICOLOR DE CORAÇÃO, BARAÚNAS, O MAIS QUERIDO DE MOSSORÓ

STPM JOTA MARIA

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HONESTIDADE, HUMILDADE E SINCERIDADE

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